sexta-feira, 14 de junho de 2013

Protestos! Está valendo mais do que míseros R$ 0,20 centavos.

A juventude que vai às ruas no Brasil inteiro não se manifesta apenas contra passagens de ônibus. Já passou da hora de aceitar esse fato.

protesto fortaleza O grande protesto nacional não é sobre passagens de ônibus
Manifestantes em Fortaleza
Não, não se trata de vinte centavos na passagem de ônibus em São Paulo. E não se trata apenas de São Paulo: é nacional. Praticamente todas as regiões do país e suas grandes capitais são palcos desses protestos.
Quais as causas? São várias, inúmeras, e até mesmo um aspecto quase “sem causa” que, na verdade, é aquela motivação totalmente legítima de uma juventude que pretende fazer parte de algo grande e simbólico historicamente.
Mas, claro, há sim as motivações concretas. Claro que há. Dois textos ótimos circularam explicando o mesmo estopim. O querido Marvio dos Anjos tratou do tema em alguns tuítes que deram origem a esta bela análise; Alexandre Versignassi foi pelo mesmo caminho, de maneira bem didática.
Mas seria só a inflação? Creio que não. Ela é o estopim, a tal “gota d’água”. Há muito mais aí. São anos e anos de corrupção, de condenações que não resultam em nada, de dinheiro do povo indo pro bolso de ladrões enquanto os serviços públicos são uma porcaria.
E no país inteiro. Sim, os protestos, como já dito, tem amplitude nacional. E é exatamente por isso que a galera governista fica entre o repúdio-com-alguma-análise e a adesão-sem-dar-nome-aos-bois. Jovens de Fortaleza não vão às ruas porque São Paulo está ruim; jovens de Curitiba não o fazem por divergir de como está Brasília; jovens do Rio não estão inconformados com Salvador. E todos os vice-versa possíveis aí.
Aceitem os fatos, portanto: a revolta é nacional.
Criou-se a ideia de que o povo “aceita” os desmandos do governo, a corrupção impune, os mais variados escândalos, sempre em nome da popularidade dos mandatários. Governistas, não raro, respondiam às crises mais graves com pesquisas ou vitórias eleitorais.
Foi assim que cresceu essa geração que agora está nas ruas. Eles tinham de seis a doze anos quando o PT assumiu o governo e, agora, com capacidade e organização para ir às ruas, e sem aquele ranço idiota de quem estava na faculdade quando o governo era “neoliberal”, sabem MUITO bem o que está havendo e NÃO pretendem aliviar porque “há um projeto maior em curso” (a velha lorota dos que passaram esses dez anos encobrindo os desmandos do partido do coração).
O desespero também aparece no fato de que, pela primeira vez em muitos e muitos anos, o grande partido central não tem o menor controle sobre os manifestantes. Não são sindicatos ou entidade estudantil que recebem fábulas do governo, mas sim jovens que, no país inteiro, rebelam-se contra esse mesmo governo.
Assim, não se trata de vinte centavos em uma passagem. São dez anos de corrupção sem os responsáveis punidos, são os mais variados escândalos, são os gastos absurdos da Copa, são os preços que aumentam enquanto as pessoas perdem o poder aquisitivo…
A inflação é a gota d’água num balde de indignação e inconformismo NACIONAL que transbordou depois dessa década de abuso. A conta chegou agora e não adianta fingir desconhecer quem deve pagá-la. Aceitem a responsabilidade por tudo isso, pois parece estar acabando a “década do migué”.
Enfim, temos uma juventude corajosa e sem rabo preso com o partido do governo (até mesmo por memória afetiva de tempos colegiais). Os jovens-velhos que passaram esses anos todos encobrindo as mutretas não sabem o que fazer. E isso é ótimo. O Brasil de fato precisava.
Fonte: Blog Implicante!

sábado, 1 de novembro de 2008

"Louvor ao Senhor
















“Eu te louvarei, SENHOR, de todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas. Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo.” Sl 9.1,2

A IMPORTÂNCIA DO LOUVOR. 

A Bíblia constantemente exorta o povo de Deus a louvar ao Senhor.

(1) O Antigo Testamento emprega três palavras básicas para conclamar os israelitas a louvarem a Deus: a palavra barak (também traduzida “bendizer”); a palavra balal (da qual deriva a palavra “aleluia”, que literalmente significa “louvai ao Senhor”); e a palavra yadah (às vezes traduzida por “dar graças”).

(2) O primeiro cântico na Bíblia, entoado depois de os israelitas atravessarem o mar Vermelho, foi, em síntese, um hino de louvor e ação de graças a Deus (Êx 15.2). Moisés instruiu os israelitas a louvarem a Deus pela sua bondade em conceder-lhes a terra prometida (Dt 8.10). O cântico de Débora, por sua vez, congregou o povo expressamente para louvar ao Senhor (Jz 5.9). A disposição de Davi em louvar a Deus está gravada, tanto na história da sua vida (2Sm 22.4,47,50; 1Cr 16.4 ,9, 25, 35, 36; 29.20), como nos salmos que escreveu (9.1,2; 18.3; 22.23; 52.9; 108.1, 3; 145). Os demais salmistas também convocam o povo de Deus a, enquanto viver, sempre louvá-lo (33.1,2; 47.6,7; 75.9; 96.1-4; 100; 150). Finalmente, os profetas do Antigo Testamento ordenam que o povo de Deus o louve (Is 42.10,12; Jr 20.13; Sl 12.1; 25.1; Jr 33.9; Jl 2.26; Hc 3.3).

(3) O chamado para louvar a Deus também ecoa por todo o NT. O próprio Jesus louvou a seu Pai celestial (Mt 11.25; Lc 10.21). Paulo espera que todas as nações louvem a Deus (Rm 15.9-11; Ef 1.3,6,12) e Tiago nos conclama a louvar ao Senhor (Tg 3.9; 5.13). 
E, no fim, o quadro vislumbrado no Apocalipse é o de uma vasta multidão de santos e anjos, louvando a Deus continuamente (Ap 4.9-11; 5.8-14; 7.9-12; 11.16-18).

(4) Louvar a Deus é uma das atribuições principais dos anjos (103.20; 148.2) e é privilégio do povo de Deus, tanto crianças (Mt 21.16; ver Sl 8.2), como adultos (30.4; 135.1,2, 19-21). Além disso, Deus também conclama todas as nações a louvá-lo (67.3-5; 117.1; 148.11-13; Is 42.10-12; Rm 15.11). Isto quer dizer que tudo quanto tem fôlego está convocado a entoar bem alto os louvores de Deus (150.6). E, se tanto não bastasse, Deus também conclama a natureza inanimada a louvá-lo — como, por exemplo, o sol, a lua e as estrelas (148.3,4; cf. Sl 19.1,2); os raios, o granizo, a neve e o vento (148.8); as montanhas, colinas, rios e mares (98.7,8; 148.9; Is 44.23); todos os tipos de árvores (148.9; Is 55.12) e todos os tipos de seres vivos (69.34; 148.10). 

MÉTODOS DE LOUVOR. 

Há várias maneiras de se louvar a Deus.

(1) O louvor é algo fundamental na adoração coletiva prestada pelo povo de Deus (100.4).

(2) Tanto na adoração coletiva como noutros casos, uma maneira de louvar a Deus é cantar salmos, hinos e cânticos espirituais (96.1-4; 147.1; Ef 5.19,20; Cl 3.16,17). O cântico de louvor pode ser com a mente (i.e., em idiomas humanos conhecidos) ou com o espírito (i.e., em línguas; 1Co 14.14-16, ver 14.15).

(3) O louvor mediante instrumentos musicais. Neste particular o AT menciona instrumentos variados, de sopro, como chifre de carneiro e trombetas (1Cr 15.28; Sl 150.3), flauta (1Sm 10.5; Sl 150.4); instrumentos de cordas, como harpa e lira (1Cr 13.8; Sl 149.3; 150.3), e instrumentos de percussão, como tamborins e címbalos (Êx 15.20; Sl 150.4,5).

(4) Podemos, também, louvar a Deus, ao falar ao nosso próximo das maravilhas de Deus para conosco, pessoalmente. Davi, por exemplo, depois da experiência do perdão divino, estava ansioso para relatar aos outros, o que o Senhor fizera por ele (51.12,13, 15). 
Outros escritores bíblicos nos exortam a declarar a glória e louvor de Deus, na congregação do seu povo (22.22-25; 111.1; Hb 2.12) e entre as nações (18.49; 96.3,4; Is 42.10-12). Pedro conclama o povo de Deus “para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1Pe 2.9). Noutras palavras, a obra missionária é um meio de louvar a Deus.

(5) Finalmente, o crente que vive a sua vida para a glória de Deus está a louvar ao Senhor. Jesus nos relembra que quando o crente faz brilhar a sua luz, o povo vê as suas boas obras e glorifica e louva a Deus (Mt 5.16; Jo 15.8). De modo semelhante, Paulo também mostra que uma vida cheia de frutos da justiça louva a Deus (Fp 1.11).

MOTIVOS PARA LOUVAR A DEUS. 

Por que o povo louva ao Senhor?

(1) Uma das evidentes razões vem do esplendor, glória e majestade do nosso Deus, aquele que criou os céus e a terra (96.4-6; 145.3; 148.13), aquele a quem devemos exaltar na sua santidade (99.3; Is 6.3).

(2) A nossa experiência dos atos poderosos de Deus, especialmente dos seus atos de salvação e de redenção, é uma razão extraordinária para louvarmos ao seu nome (96.1-3; 106.1,2; 148.14; 150.2; Lc 1.68-75; 2.14, 20); deste modo, louvamos a Deus pela sua misericórdia, graça e amor imutáveis (57.9, 10; 89.1,2; 117; 145.8-10; Ef 1.6).

(3) Também devemos louvar a Deus por todos os seus atos de livramento em nossa vida, tais como livramento de inimigos ou cura de enfermidades (9.1-5; 40.1-3; 59.16; 124; Jr 20.13; Lc 13.13; At 3.7-9).

(4) Finalmente, o cuidado providente de Deus para conosco, dia após dia, tanto material como espiritualmente, é uma grandiosa razão para louvarmos e bendizermos o seu nome(68.19; 103; 147; Is 63.7).

 

Banda Vencedores




“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim O adorem. Deus é Espírito, e importa que os que O adoram, O adorem em espírito e verdade.” (Jo 4.23,24)